sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Autonomia do corpo. Por uma ruptura da ditadura estética e pelo direito aos pelos!

Pessoal, passando pelo face vi esse post e resolvi compartilhar aqui no blog, porque achei deveras interessante. Todos os dias somos bombardeadas com cremes anti celulites, anti estrias, alisamentos, emagrecedores, depilação. Estava conversando com uma amiga sobre essa ditadura da ausência dos pelos, por exemplo. Essa história de buceta lisa parece algo dos últimos anos. Lembro que minhas tias e mãe tinham pelos. Não tem mais... Isso me faz pensar sobre a demonização do corpo da mulher, onde tudo que é proveniente em nóse/ou de nós precisa ser modificado ou extirpado. Boa leitura a isso que, para mim é uma ode a mulher do jeito que ela é. 


Militante na Marcha das Vadias -SP


Pequena compilação de informações sobre o corpo feminino
1. Uma vagina saudável tem PH ácido. Tem um cheirinho e gosto mais ácido. Vagina tem odor. Vagina sem odor não existe!
2. Todas as vulvas são diferentes. Vulva é a parte externa do orgão, onde ficam os grandes e pequenos lábios. A vulva de praticamente NENHUMA mulher, pra não dizer de nenhuma, tem lábios minúsculos perfeitamente simétricos. Lábios desenvolvidos são características de todas mulheres adultas, você não precisa ter vergonha dos seus.
3. Além de lábios vaginais desenvolvidos toda mulher adulta tem pelos. Pelos nas pernas, pelos nas axilas, pelos pubianos, pelos ou penugem nos mamilos, pelos ou penugem no rosto. Quem não tem pelos são crianças. Vou repetir porque tem muita gente que ainda fica espantado com isso: mulheres adultas tem pelos. Superem!
4. Pelos não são nojentos nem anti-higiênicos. Eles tem diversas funções como proteção física e proteção térmica. Se algo é anti-higiênico é a depilação. Na depilação (seja com cera ou gilete) você está agredindo a pele, causando micro lesões. Não é atoa que dói, não é atoa que fica inchado, vermelho e muitas vezes sangra. Quando você se depila você fica mais vulnerável a doenças e infecções, tanto por retirar o pelo que é uma proteção, quanto por machucar a pele e deixar ela mais sensível. Depilação também pode alterar a sua flora vaginal, que é composta por diversas bactérias que trabalham afim de manter a região sadia. Com a depilação também você corre o risco de alergias na pele e encravamento de pelos, que podem infeccionar.
5. É normal você ter um seio maior que o outro. Assim como existem vários tipos de vulvas existem vários tipos de seios.
6. Toda mulher tem corrimento vaginal. Toda. Isso é normal. Sua calcinha molhar\manchar de corrimento é normal. E de novo não tem nada de nojento ou anti-higienico nisso. O corrimento saudável tem o cheirinho ácido típico da vagina e é transparente\esbranquiçado. De acordo com a transparência e liquidez do seu muco vaginal você pode inclusive ter uma noção se está fértil ou não.
7. Os fabricantes de calcinha não entendem a anatomia feminina. A calcinha tem uma parte de algodão que é um reforço (justamente porque temos estes corrimentos naturais). Acontece que pra maioria das mulheres esse reforço está no lugar errado e o corrimento acaba manchando outras partes da calcinha, e é um saco.
8. Mulheres tem celulite. 99% das mulheres tem celulite. Celulite não é uma doença. Celulite não causa problemas pra saúde. Não existe nenhuma razão a não ser o encaixe no padrão estético pra querer se livrar dela e a chance de você conseguir fazer isso totalmente é muito pequena e você vai acabar gastando muito dinheiro tentando. O único problema é a celulite bacteriana que causa inchaço, dor e vermelhidão devido a uma infecção por uma bactéria ou fungo que entra por algum corte, picada ou abertura na pele.
9. Mulheres tem poros. Aquela pele de photoshop? Não existe. Poros também não são um problema de saúde e sim uma questão estética. Tampar os poros com maquiagem porém pode causar problemas.
10. Mulheres envelhecem. Envelhecimento também não é doença, é um processo natural pelo qual todos os seres vivos passam. Marcas de expressão facial também não são doenças e ocorrem porque bem, as mulheres se expressam (quer dizer, já li reportagem de uma mulher que nunca sorria pra evitar ficar com rosto marcado...). Mas não tem nada pra ser "tratado" ou evitado aí.
11. Você pode achar que o clitóris é pequeno, mas na verdade ele se extende pela parte interna, tendo em média 9 centímetros. Para saber mais sobre o clitóris:https://www.youtube.com/watch?v=Wmcu2mYZdRY
12. A vulva, assim como o pênis, aumenta de tamanho quando excitada, pelo aumento de fluxo sanguíneo.
13. A candidíase, doença genital que pode ocorrer nos homens e nas mulheres, não é necessariamente uma DST, sendo causada pelo aumento de quantidade de um fungo que temos naturalmente. Esse aumento pode ocorrer por vários motivos como por exemplo o uso de anti-bióticos por tempo prolongado e baixa imunidade.
14. Mulheres, assim como os homens, podem expelir uma grande quantidade de líquido durante o sexo. Não é xixi amiga e não tem nada de errado!
15. Os orifícios da vagina e da uretra (por onde sai o xixi) são diferentes. A uretra não deve ser penetrada.
16. Flatos (ou "puns") vaginais são normais. Podem ocorrer durante o sexo ou em intenso exercício físico, e é causado pela entrada de ar na vagina.
17. Sentir dor durante o sexo não é normal. Mulheres não são bonecas infláveis, não ficam confortáveis em todas as posições e não são obrigadas a sentir dor porque para o outro está sendo agradável. Se determinada posição é desconfortável pra você: Não faça! Se penetração ou determinados tipos de penetração forem desconfortáveis pra você: não faça! Sexo não é só penetração, diferente do que a maioria dos homens acha e nos tenta fazer achar também. Se estiver sentindo dor ou se sentindo desconfortável informe para a pessoa e peça para ela parar. Se a pessoa não parar ou reclamar por você ter manifestado que não tá legal se manda, sai correndo de perto, vaza e depois conta pras amigas pra avisar porque ninguém merece gente sádica, sem empatia e que não enxerga a outra como ser humano.
18. Faça xixi depois de transar! Isso ajuda a prevenir infecções urinárias.
19. A vagina tem músculos, você pode fortalece-los fazendo exercícios como Kegel e Pompoarismo, que também ajudam a prevenir infecções urinárias e nos ajudam a conhecer e ter maior controle sobre essa parte do nosso corpo.
20. Ter a primeira relação sexual é uma coisa, ter o hímen rompido é outra. Você não "perde a virgindade" usando O.B ou Coletor Menstrual.
21. Não lave por dentro, não use ducha vaginal. Nosso corpo é muito inteligente e uma das funções das secreções vaginais já é limpar e retirar células mortas, lavar externamente é suficiente e dessa maneira você não vai perturbar sua flora vaginal. Você também não precisa daquela sabonete de 17 reais específico pra genitália feminina. Já conversei com ginecologistas e não tem nada melhor que um sabonete de glicerina sem cheiro (quanto menos coisas tiver no sabonete tipo corantes e tal, melhor!). Não use absorventes ou papel higiênico com cheiros ou aromatizantes. E também já conversei com ginecologistas e essa história de "protetor íntimo diário" é uma porcaria, abafa sua pepeca e pode dar problemas, é cilada, não usa todo dia não mulher! E sempre dê preferência pras calcinhas de algodão.
Via uma feminista.
Conheça seu corpo. Ame seu corpo!

Fonte: https://www.facebook.com/autonomiafeminista/photos/a.497876843619942.1073741826.497872260287067/801317296609227/?type=1&theater

Manifesto Contrassexual, de Beatriz Preciado, é lançado no Brasil

Considerada uma das principais obras sobre gênero e sexualidade deste século, livro propõe a substituição da “natureza”, que sujeita uns corpos a outros, pelo contrato da contrassexualidade onde os corpos não mais se reconheceriam como “homens” ou “mulheres”
Por Marcelo Hailer
“A contrassexualidade não é a criação de uma nova natureza, mas sim o fim da natureza como ordem que legitima a sujeição de uns corpos sob os outros. A contrassexualidade é, em primeiro lugar: uma análise crítica da diferença de gênero e de sexo, produto do contrato social heterocentrado, cujas performatividades normativas tem sido inscrita nos corpos como verdades biológicas (BUTLER: 2001). Em segundo lugar: a contrassexualidade propõe substituir este contrato social que denominamos Natureza por um contrato contrassexual. No marco do contrato contrassexual, os corpos se reconhecem a si mesmos não como homens ou mulheres, mas sim como corpos falantes e reconhecem os outros como corpos falantes (…) A contrassexualidade é também uma teoria do corpo que se situa fora das oposições homem/mulher, masculino/feminino, heterossexualidade/ homossexualidade” (Paul Beatriz Preciado, Manifesto Contrassexual).
Lançado originalmente em 2002, Manifesto Contrassexual, de Paul Beatriz Preciado, causou polêmica na época em que foi lançado e segue influenciando toda uma geração nos debates a respeito das identidades e seus limites de aplicação, pois, para Preciado, apesar da importância da identidade político-social, esta sempre limita e acaba por criar novas formas de marginalidade. Portanto, de acordo com a filósofa, é necessário criar uma nova estratégia que rompa os limites identitários impostos pela tecnologia de gênero, visto que esta pressupõe que todas as identidades, sexuais e de gênero, possuem papeis sociais pré-definidos, algo já estabelecido nos marcos da anátomo-política e bio-política estabelecida por Michel Foucault, de quem a filósofa é diretamente influenciada.
Livro chega ao Brasil pela N-1 Edições (Foto: divulgação)
Livro chega ao Brasil pela N-1 Edições (Foto: divulgação)
Partindo dos estudos sobre o biopoder de Michel Foucault, do desconstrucionismo de Jacques Derrida, de quem ela foi orientanda e, dos estudos de gênero de Judith Butler, Preciado radicaliza ao propor o fim do contrato social (Ocidente) que tem a natureza como ponto de partida às experiências sociais e sexuais, fato que já havia sido observado por Simone de Beauvoir no volume 2 de O Segundo Sexo. “A contrassexualidade é também uma teoria do corpo que se situa fora das oposições homem/mulher, masculino/feminino, heterossexualidade/ homossexualidade. Definir a sexualidade como tecnologia é considerar que os diferentes elementos do sistema sexo/gênero denominados “homem”, “mulher”, “homossexual”, “heterossexual”, transexual, assim como as suas práticas e identidades sexuais não são senão máquinas, produtos, instrumentos, aparatos, truques, próteses, redes, aplicações, programas, conexões, fluxos de energia e de informação. Interrupções e interruptores, chaves, leis de circulação, fronteiras, constrangimento, dissensos, lógicas, formatos, acidentes, detritos, mecanismos, usos, desvio…”, propõe Preciado.
Obviamente que uma obra do porte do Manifesto Contrassexual está longe de ser um consenso, muito pelo contrário. Inserida no que se chama de “estudos queer”, o principal atrito em torno da obra se dá pelo fato de que a autora não está preocupada apenas em apontar os dispositivos normalizadores em torno das identidades hétero e homo, indo além e apontando também uma estratégia de normalização em torno de todas as identidades sexuais e de gênero. A principal crítica que se faz é que a autora apenas está considerando um contexto branco e europeu e que a estratégia contrassexual está longe ser de uma realidade, por exemplo, às mulheres transexuais das periferias da Cidade do México e de São Paulo, onde questões como crimes de ódio, renda e trabalho para pessoas trans ainda não foi problematizada. Porém, e é aí que entra a genial crítica de Preciado: enquanto estivermos num sistema binário, dotado pelo contrato social da “natureza”, algumas questões nunca serão resolvidas. Um sistema liberal pautado pela natureza jamais vai “aceitar” corpos trans ou configurações familiares fora da ordem home mX mulher. E o contrato contrassexual é justamente isso: destruir os limites imposto pela “normalidade” e “anormalidades”, ainda que esta seja vista como uma estratégia de política.
Infelizmente, o Manifesto Contrassexual chega com 13 anos de atraso no Brasil, de lá pra cá Beatriz Preciado adotou o Paul como nome, parte de sua política trans, e muitas questões abordadas noManifesto avançaram e mais dois livros foram lançados pela autora: Texto Yonqui (2008), onde, a partir da aplicação de hormônios masculinos, a Preciado faz uma crítica a carta genética e ao fármaco-poder; e Pornotopia (2010), no qual, a partir de ensaios da revista Playboy, a filósofa faz uma análise da arquitetura enquanto um dispositivo de biopoder que, a partir do espaços arquitetônicos organiza os corpos. Pornotopia foi aclamado pela crítica e rendeu inúmeros prêmios a Preciado, que se estabeleceu, de vez, como uma das principais vozes dos estudos de gênero e sexualidade.
Como parte do lançamento, a N-1 Edições realiza no próximo dia 28 um evento para discutir o Manifesto Contrassexual, que vai contar a participação da cartunista Laerte Coutinho, da professora e pesquisadora Carla Cristina Garcia (PUC-SP) e da também professora Heloisa Buarque (USP), tendo a mediação da psicóloga Ana Ferri.
Serviço:
Lançamento do livro Manifesto Contrassexual
Conversa aberta: Sexualidade e gênero fora da caixa
Debatedores: Laerte Coutinho, Carla Cristina Garcia (PUC-SP/ Inanna), Heloisa Buarque de Holanda (USP-Numas).
Mediação: Ana Ferri
Quando: 28/08 – Sábado – 15h – Entrada Franca
Onde: rua Dr. Vírgilio de Carvalho Pinto, 426

Fonte:http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/02/manifesto-contrassexual-de-beatriz-preciado-e-lancado-brasil/

Transexuais já se matriculam com nome social na UFBA e na rede pública estadual

 Se matricular, a partir desse ano, na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e na rede pública de ensino estadual com seus nomes femininos. As portarias foram editadas em 2014 para começar a valer em 2015. O fato é comemorado como uma “vitória histórica” do gênero pela Associação de Travestis de Salvador (Atras) e Grupo Gay da Bahia (GGB).
As duas entidades de apoio à luta homossexual afirmam que as “trans” – que inclui travestis e transsexuais – ” constituem a minoria social mais desconhecida e discriminada no país, sofrendo opressão dentro de casa, pois raramente recebem apoio da própria família”. Ao não ter o direito de usar o nome adequado a sua identidade de gênero, sofrem “grave constrangimento quando são publicamente chamadas com nome masculino”. A Atras e o GGB pretendem ampliar “o respeito ao nome social em todos espaços públicos e não apenas para estudantes e rede pública”.
A estimativa das duas entidades é que existam duas mil “trans” no estado, aproximadamente 500 em Salvador. Assinalam ser “rara” a cidade brasileira, inclusive os menores municípios, que não tenha uma ou mais “trans”. Millena Passos, presidente da Atras, diz que “a grande maioria das trans são profissionais do sexo – ocupação legalizada por Jaques Wagner quando era Ministro do Trabalho”. Alega que muitas “estão na pista” por falta de alternativas, pois teriam sofrido “bullying” nas escolas, “foram expulsas de casa e são recusadas quando procuram trabalho.”
Milena Passos - ATRAS
Ela acredita que as portarias da Ufba e Secretaria de Educação da Bahia “vão estimular muitas travestis a estudar e ter outra profissão menos perigosa e insalubre”. “Se alguma escola ou faculdade recusar reconhecer nosso gênero feminino, inclusive o acesso a sanitário feminino, deve ser denunciada publicamente e a Atras acionará o Ministério Público da Bahia”, declarou Millena. Três “trans” já se matricularam na Ufba com nome social.
Por Biaggio Talento / Salvador, BA 24/02/15

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/transexuais-ja-se-matriculam-com-nome-social-na-ufba-na-rede-publica-estadual-15429180

UNEB matricula 1º discente a requerer nome social em registros acadêmicos

Wânia Dias
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

A UNEB matriculou o primeiro estudante a solicitar o uso e inclusão de seu nome social nos registros acadêmicos da Universidade.
A garantia do direito é fruto da Resolução 1.094/2014, aprovada pelo Conselho Universitário (CONSU) da UNEB), em outubro de 2014, que assegura ao estudante, professor e técnico administrativo o direito de substituir o nome civil nos documentos internos da Instituição, quando este não refletir sua identidade de gênero ou causar constrangimento.
“Somos a primeira universidade estadual da Bahia a reconhecer o nome social. Isso representa um grande avanço para garantir um espaço não discriminatório na nossa comunidade”, destacou o Reitor da UNEB, professor José Bites de Carvalho.



Para o professor Osvaldo Fernandes, um dos autores da proposta de reconhecimento do nome social, essa aprovação é uma vitória importante.
“A UNEB mais uma vez reforça o seu pioneirismo no respeito à diversidade. A regulamentação do nome social na comunidade acadêmica representa o reconhecimento do direito a personalidade e a dignidade”, ressaltou o professor Osvaldo, que também integra a coordenação do Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (Nugsex Diadorim).
Luma Andrade, cearense, 1ª travesti doutora do Brasil.


Como solicitar o direito

Para obter o direito, o estudante precisa solicitar a inclusão do nome social nos registros acadêmicos, na Secretaria Geral de Cursos (SGC), nas Coordenações Acadêmicas dos Departamentos ou na Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP).
O nome civil será substituído de documentos como diários de classe, fichas e cadastros, formulários, listas de presença, divulgação de notas, registros funcionais e resultados de editais, tanto os impressos quanto os emitidos eletronicamente pelo sistema oficial de registro e controle acadêmico.
A medida garante o direito do aluno, professor ou técnico administrativo de ser chamado oralmente pelo nome social para reconhecimento da identidade de gênero, sem menção ao nome civil em toda e qualquer atividade acadêmico-científica-cultural e ainda nas ações do cotidiano funcional, desenvolvidas na Universidade.
Os documentos como histórico escolar, certificados, certidões, diploma de conclusão, as atas e documentos oficiais relativos à conclusão do curso e colação de grau serão emitidos apenas com o nome civil.

Acessado em www.uneb.br no dia 27/02/2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sobre o Torneio de Futsal Feminino... Acompanhe aqui as nossas fotos!

O I Torneio de Futsal foi meeegaaa divertido e o resultado satisfatório!!!! Parabéns aos times (jogaram demais!!),  as juízas e a todas nós que trabalhamos na realização do evento, especialmente a Lívia Ferreira - militante do Coletivo Lesbibahia e articuladora do I Torneio de Futsal Feminino, a Sandra Muñoz - Casa Lilás e articuladora do torneio, a Cíntia Novais - militante do Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais. Agradecemos também a Sheu Nascimento do LGBT SOL- Jequié pela ajuda na confecção dos cartazes. Além das amizades, o grande fruto foi a parceira para a realização do próximo torneio (previsão para o maio da diversidade) com a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos através da Coordenação LGBT, pasta gestada por Paulette Furacão.
















sábado, 21 de fevereiro de 2015

Assine pela profissionalização do futebol feminino



Faça um projeto de lei que profissionaliza o futebol feminino no Brasil. O futebol também é feminino!


No Brasil, o futebol feminino foi reconhecido como esporte em 1982 e, segundo dados do IBGE, envolve mais de cinco mil mulheres jogadoras atualmente. São mulheres do Brasil inteiro que se dedicam ao esporte. No entanto, até hoje, a discriminação e o preconceito permanecem e elas não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Por isso, neste momento de Copa do Mundo, queremos uma audiência com a Presidenta Dilma e um projeto de lei do Poder Executivo nacional que garanta a profissionalização do futebol feminino no Brasil e, desta forma, promova os direitos das nossas mulheres jogadoras.
Estou nesta luta há 31 anos. Fui jogadora e treinadora de futebol, tanto de mulheres quanto de homens. Entre as modalidades de campo, praia e futsal, joguei no Vasco, Portuguesa, Seleção Carioca, American Dennis, Constante Ramos, Beija-flor (RJ), Palmeiras, Serra Moreno, Águia de Ouro, Penalty, Fausto(SP), São José e Seleção Paranaense (PR). Atualmente, sou presidente da Liga Brasileria de Futebol Feminino. E, mesmo assim, até hoje não tive nenhum dos meus direitos trabalhistas reconhecidos. É uma constante e diária luta de Davi contra Golias.
É por isso, e para garantir os direitos de milhares de mulheres, que precisamos urgentemente tornar o futebol feminino no Brasil uma modalidade profissional. Muitas atletas, inclusive olímpicas e de competições internacionais, mesmo após darem orgulho ao nosso país, sobrevivem vendendo bala. A profissionalização garante os direitos trabalhistas, a aposentadoria e, principalmente, a dignidade.
O futebol também é feminino! Ele precisa ser reconhecido e respeitado.





Assine clicando no link abaixo!!



https://www.change.org/p/presidenta-dilma-rousseff-fa%C3%A7a-um-projeto-de-lei-que-profissionaliza-o-futebol-feminino-no-brasil-o-futebol-tamb%C3%A9m-%C3%A9-feminino?utm_campaign=fb_dialog&utm_medium=email&utm_source=signature_receipt&post_id=100001273036646_894588457260247#_=_

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Como participar do Folia Feminista??

Quem ainda não adquiriu sua camisa para o Folia Feminista poderá fazer isso na saída do bloco

Dia: 16 de fevereiro de 2015 (segunda-feira)

Horas: 10:00 da manhã

Local: Em frente ao restaurante Aconchego da Zuzu, fim de linha do Garcia.

Valor: 15.00

I Torneio de Futsal Feminino


A ocupação dos espaços são políticas de visibilidade e empoderamento de lésbicas e mulheres bissexuais. Coloquem chuteiras e sandalinhas para participar do I Torneio de Futsal Feminino!!!!

Tema: Profissionalização do futebol feminino já!!!!!!!!!!!!!!

Local: Ginásio dos/as Bancários - Ladeira dos Aflitos, 60, Centro.

Dias: Sábado (21/02/2015) - 12:00 da manhã

Domingo (22/02/2015) - 10:00 da manhã


Equipes:

Avassaladora Futebol Feminino de Salvador
Camaçari Futebol Feminino
MIGS Vitória da Conquista
AFF Arvoredo Futebol Feminino


Contatos:
liverferreira@gmail.com

Realização:

Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia


Especial UFBA - Carnaval 2015


Já é carnaval cidade e as sapatãs estão juntas para combater a Lesbofobia na Mudança do Garcia! Confira a reportagem realizada pela TV UFBA em que os grupos que estão juntos construindo o bloco Folia Feminista 2015 deixam o seu recado! 




2ª OFICINA DE CARTAZES - FOLIA FEMINISTA BATUCANDO NA MUDANÇA DO GARCIA