domingo, 21 de dezembro de 2014

Somos Lésbicas Políticas

Somos um coletivo de lésbicas e mulheres bissexuais que tem o objetivo de empoderar nosso segmento em todas as esferas. Objetivamos promover ações nas áreas da educação, saúde e direitos humanos, estabelecendo diálogos com o poder público, a sociedade civil organizada e a sociedade em geral.



Reconhecemos que as políticas pautadas nas conferências de mulheres não tem abrangido o segmento de nós, lésbicas. Não somos reconhecidas em nossa orientação sexual, além de sermos invisibilizadas cotidianamente pela sociedade e pelo Estado.
Nas conferências LGBT's temos experimentado a misoginia por parte de muitos gays, que não se apresentam como parceiros do movimento lésbico, mas acabam por reproduzir o machismo e sexismo de uma cultura/sociedade patriarcal.


Nessa reflexão, temos nos afirmado como Lésbicas Políticas, que deseja ter suas especificidades reconhecidas. Queremos ter direito ao nosso corpo, a políticas públicas para nosso segmento, ao exercício da nossa orientação sexual, sem temer o estupro corretivo. Estamos aqui para implodir com o Complexo de Cinderela e romper com o discurso heteronormativo, machista que nos priva do exercício de nossa autonomia e reivindicar nossos direitos nessa sociedade.



Se você também se sente uma Lésbica Política,  seja bem vinda, somos parceiras.

Fale conosco através do e-mail: coletivolesbibahia@gmail.com

Visibilidade Lésbica

No "Dia Nacional da Visibilidade Lésbica", o debate mensal do projeto 'Diálogo dos Saberes' teve como palestrantes a professora Suely Messeder e a integrante do Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (Lesbibahia), Bárbara Alves. Juntas, elas debateram o tema “Conhecimentos enlaçados e novas solidariedades” e enfocaram a necessidade da sociedade começar a ver que existem vários tipos de mulheres, abandonando os estereótipos do passado que ainda são muito presentes. O encontro é coordenado pelo Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (Gedem) do Ministério Público estadual e aconteceu em conjunto com a 'Quinta Temática', da Superintendência de Política para as Mulheres por meio do Centro de Referência Loreta Valadares.
A abertura dos trabalhos foi feita pela promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora do Gedem e idealizadora do projeto que está em seu terceiro ano. A promotora ressaltou a importância desse debate que envolve as mulheres de movimentos sociais que necessitam das políticas públicas e as produções acadêmicas que, segundo ela, muitas vezes não chegam até os operadores do Direito e, portanto, não possibilitam o traçado de políticas institucionais no sentido de promover acesso aos direitos. Márcia Teixeira também anunciou algumas mudanças positivas para o Gedem, que está incluído no processo de reestruturação que será implementado no MP.  De acordo com ela, o Gedem vai agregar em suas atribuições a proteção dos direitos da mulher e da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) na comarca da capital, podendo atuar em conjunto com os outros órgãos de execução com atribuições nesta área nas comarcas do interior do estado. O tema LGBT já vem pautando a atuação do MP e as intervenções nas políticas institucionais podem ser ampliadas em função das demandas, tendo em vista que muitas são as mulheres em várias áreas de atuação que têm dificuldades por causa de sua opção sexual,registrou a promotora.

Segundo Suely, toda produção do conhecimento deve contemplar não só a justiça social, mas a racial, de gênero, religiosa, erótica e científica. Apesar de registrarmos avanços, disse ela, verificamos que é uma constante ver que as pessoas vivem com base no conhecimento do século XIX, considerando mulheres e negros como seres inferiores. Bárbara ressalta que, na maioria das vezes, os movimentos constatados na sociedade não estão cuidando das pessoas, mas da causa, da pauta. Para ela, a atuação tem que ser diária e não apenas em eventos e datas comemorativas, devendo haver um cuidado para não transformar essas datas que são marcos importantes em ação de espetáculo. Bárbara destacou que “primeiro temos que ser solidários a nós mesmos, ampliando o cuidado com o outro, mas também conosco.”

Fonte: http://www.mpba.mp.br/imprimir.asp?cont=5666

XIV Roda de Leitura do Lesbibahia

Uma conversa muito interessante e com várias reflexões! Confira as fotos!


Com Valdecir Nascimento – Instituto Odara
Tema: Trajetórias da militância de lésbicas negras: perspectivas e desafios



 Valdecir Nascimento - Instituto Odara


Data: 02/12/2014 (terça-feira)
Horário:18:00h
Onde: Odara – Instituto da Mulher Negra – Ladeira do Gabriel, nº 48, 02 de julho. 

XIII Roda de Leitura do Lesbibahia

 Aqui você pode acompanhar o nosso encontro realizado no centro LGBT, Rio Vermelho.


Texto: Nome social das/dos travestis e transexuais nas instituições de ensino do estado da Bahia – relato do processo de normatização.  (Amélia Tereza Santa Rosa Maraux, Kelly Cristina Ferreira da Costa, Silvana dos Santos Bispo)


Debatedora: Kelly Costa – Professora da Rede Estadual, Diretora na Diretoria da Educação e suas Modalidades(DIREM/SUDEB/SEC), Conselheira do Conselho Estadual da População de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (LGBT), Conselheira do Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos

Quando: 28/10/2014 (terça feira)
Horas: 17:30h
Onde: Centro LGBT (Rio Vermelho)



 Kelly Costa (debatedora).






I Encontro dos Territórios Baianos de Lesbianidade e Bissexualidade

O Coletivo Lesbibahia juntamente com outros movimentos LGBT's organizados, realizou o I Encontro dos Territórios Baianos de Lesbianidades e Bissexualidades. O evento realizado em Vitória da Conquista -BA, cujo território recebe o mesmo nome, ocorreu no período de 29 a 31 de agosto de 2014. O Lesbi foi representado por Lívia Ferreira.
 Mulher. Eu sou. Você também é? A questão, levantada nos instantes finais da performance realizada na manhã desta sexta-feira, 29, durante a abertura do I Encontro dos Territórios Baianos de Lesbianidade e Bissexualidade, levou às lágrimas algumas das participantes. A responsável pela intervenção artística, a atriz e administradora Lívia Ferreira, explicou o que está por trás do questionamento e o porquê da emoção. “Essa dinâmica ajuda a ver quem é a pessoa, trazendo questionamentos: quem sou eu? Onde estou? Para onde quero ir? E em que este evento vai nos ajudar na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país?”

O II Encontro pensado para o ano de 2015 será realizado na cidade de Itabuna - BA, território do Sul da Bahia.

Rodas de leitura

O Coletivo Lesbibahia realiza mensalmente a roda de leitura, um projeto itinerante que circula por bairros, em parceria com outras organizações. No mês de março de 2015, realizaremos a nossa XV roda, cujo enfoque será a saúde sexual entre lésbicas e mulheres bissexuais... ou não heteros! Participe e convide mais alguém!









Quem somos?


Nós somos o LesBiBahia – Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia,  fundado em agosto de 2008, inicialmente como articulação na cidade de Salvador e tornado-se um Coletivo em 2011, com o objetivo de discutir as demandas de lésbicas e mulheres bissexuais dentro do segmento LGBT. Somos um grupo suprapartidário e autônomo, não estamos ligadas a nenhuma entidade e não temos fins lucrativos. Lutamos pela cidadania de mulheres que amam mulheres, trabalhando nelas o empoderamento crítico, para que a atuação das mesmas dentro do movimento LGBT e na vida social possa ser mais pontual e eficaz perante a luta pelas reais necessidades das Lésbicas e Mulheres Bissexuais Baianas. O Coletivo Lesbibahia é uma entidade que compõe o Fórum Baiano LGBT.